Como educadores e como seres humanos, lógico, devemos
nos posicionar diante das mudanças daquilo que acreditávamos como modelo
de família.
As
demandas são muitas e não há como passarmos ilesos à realidade em que vivem nossos alunos. Não
existem mais padrões e modelos.
E não
podemos deixar de focar nos valores que estaremos repassando a esses pequenos cidadãos!
Precisamos abrir nossas mentes, com um olhar crítico e amoroso, abarcando
todas as novas configurações da família moderna. E educar a criança enquanto individuo,
respeitando sua cultura, suas características e necessidades é a
formula que o bom professor precisa internalizar.
A parceria entre a escola e a família ainda é sinônimo de
sucesso na vida de
qualquer criança, para um desenvolvimento pleno e saudável!
Voltando à criança, conhecer um pouco do seu mundo tão particular,
é um exercício precioso...
O que as crianças vivenciam em suas casas? Como elas percebem o mundo a sua volta? O que chega até elas pela TV? Que contribuições suas relações conferem a essa criança?
O que as crianças vivenciam em suas casas? Como elas percebem o mundo a sua volta? O que chega até elas pela TV? Que contribuições suas relações conferem a essa criança?
Uma ferramenta que mudou radicalmente foi a TV e as novas tecnologias...Já pararam
para avaliar os novos desenhos animados que assistem? Separem um tempo para ver alguns filmes mais
recentes ou ler artigos a
respeito dos mesmos...Vale a pena refletir!
Bem, deixo
aqui essa semente de reflexão e uma dica interessante que é o filme postado aqui abaixo.
Boa
reflexão e boa diversão!
;]
Fox Filmes/Divulgação

Pode um filme mudar de conceito no meio do caminho? Chris Sanders e Kirk DiMicco que o digam. São os codiretores de "Os Croods", animação que estreou na sexta-feira e, a esta altura, já arrastou uma multidão para os cinemas. "Os Croods" tem ação, humor, romance, tudo isso embalado no formato de uma aventura familiar e com o recurso do 3D para tornar a animação mais excitante. Pois se trata de uma animação, e a muitos espectadores fará lembrar o velho "Os Flintstones", de Hanna-Barbera, em nova embalagem. Não, "Os Croods" não tem nada a ver com "Os Flintstones", exceto o fato de se passar na Idade da Pedra, mas isso também poderia aproximar o filme de Sanders e DiMicco de "A Era do Gelo". A diferença é que a animação de Carlos Saldanha é estrelada por animais e Os Croods conta a história de uma família de humanos.
Mas se o filme mudou, o que mudou? "No início, queríamos contar a história de um homem maduro, da Idade da Pedra, que encontra um garoto. O garoto seria o porta-voz das mudanças, e o que queríamos era concentrar, no espaço de um filme, as mudanças que fizeram a própria história avançar", explica Sanders. A reportagem lembra Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisseia no Espaço", e o corte que faz a narrativa avançar milhões de anos - quando o macaco descobre a utilização do osso como ferramenta, o levanta em triunfo e Kubrick corta para a nave que avança no espaço.
"Exatamente", diz o codiretor DiMicco, "mas o nosso avanço não era tão formidável, era mais lento. À medida que esboçávamos nossa história, o garoto trazia o fogo, o calçado, o primeiro celular - bem, era uma concha, mas o princípio de comunicação à distância era o mesmo. Tudo isso problematizava o homem mais velho, que foi ficando um personagem meio sem graça, atropelado pelo jovem. Resolvemos então criar uma situação familiar para o homem mais velho.
Ele tinha agora uma família para proteger, uma família rebelde. O eixo se transferiu do garoto para a filha, que se sente atraída pelas novidades com que o garoto lhe acena. O próprio pai, sentindo-se superado, chega a um momento em que incorpora o novo à sua forma, e prova seu valor."
Tudo isso, que a dupla de diretores conta na entrevista realizada no Festival de Berlim - em que "Os Croods" passou fora de concurso -, tomou tempo. Anos de preparativos e de realização, e um pouco das pausas também foram decorrência da escolha de Nicolas Cage para o papel do pai. "Achamos que ele tinha autoridade para fazer o papel, e Nic se entusiasmou tanto que emprestou mais que a voz e o físico para o personagem. Colocou muito de seu temperamento, criando um personagem forte como se fosse live action", diz Sanders. "O problema é que, com as sucessivas mudanças, volta e meia precisávamos chamá-lo para regravar isso ou aquilo, ou para que nossos desenhistas o modelassem em novas cenas. E Nic não para. Deve ter feito umas quatro ou cinco live actions enquanto tentávamos montar nossa animação."
O resultado compensa, e a família de "Os Croods" é divertida, com as vozes - se você for ver no original - de Nicolas Cage, Emma Stone (a filha), Ryan Reynolds (o jovem). Embora se trate de uma fantasia - e animada -, Cage diz que o que o atraiu foi a base realista do relato. "O que eu realmente gosto no meu relacionamento com Emma, no filme, é que é o tipo da relação familiar comum, entre um pai superprotetor e a filha que adolescente que quer ter aventuras." Na verdade, os diretores definem os Croods como 'a primeira família moderna'. É como se fosse uma família de mentalidade moderna vivendo na pré-história, define Nicolas Cage na entrevista que deu à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
OS CROODS
Título original: The Croods
Direção: Chris Sanders
Gênero: Animação (EUA/2013, 98 min.)
Classificação: Livre
Mas se o filme mudou, o que mudou? "No início, queríamos contar a história de um homem maduro, da Idade da Pedra, que encontra um garoto. O garoto seria o porta-voz das mudanças, e o que queríamos era concentrar, no espaço de um filme, as mudanças que fizeram a própria história avançar", explica Sanders. A reportagem lembra Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisseia no Espaço", e o corte que faz a narrativa avançar milhões de anos - quando o macaco descobre a utilização do osso como ferramenta, o levanta em triunfo e Kubrick corta para a nave que avança no espaço.
"Exatamente", diz o codiretor DiMicco, "mas o nosso avanço não era tão formidável, era mais lento. À medida que esboçávamos nossa história, o garoto trazia o fogo, o calçado, o primeiro celular - bem, era uma concha, mas o princípio de comunicação à distância era o mesmo. Tudo isso problematizava o homem mais velho, que foi ficando um personagem meio sem graça, atropelado pelo jovem. Resolvemos então criar uma situação familiar para o homem mais velho.
Ele tinha agora uma família para proteger, uma família rebelde. O eixo se transferiu do garoto para a filha, que se sente atraída pelas novidades com que o garoto lhe acena. O próprio pai, sentindo-se superado, chega a um momento em que incorpora o novo à sua forma, e prova seu valor."
Tudo isso, que a dupla de diretores conta na entrevista realizada no Festival de Berlim - em que "Os Croods" passou fora de concurso -, tomou tempo. Anos de preparativos e de realização, e um pouco das pausas também foram decorrência da escolha de Nicolas Cage para o papel do pai. "Achamos que ele tinha autoridade para fazer o papel, e Nic se entusiasmou tanto que emprestou mais que a voz e o físico para o personagem. Colocou muito de seu temperamento, criando um personagem forte como se fosse live action", diz Sanders. "O problema é que, com as sucessivas mudanças, volta e meia precisávamos chamá-lo para regravar isso ou aquilo, ou para que nossos desenhistas o modelassem em novas cenas. E Nic não para. Deve ter feito umas quatro ou cinco live actions enquanto tentávamos montar nossa animação."
O resultado compensa, e a família de "Os Croods" é divertida, com as vozes - se você for ver no original - de Nicolas Cage, Emma Stone (a filha), Ryan Reynolds (o jovem). Embora se trate de uma fantasia - e animada -, Cage diz que o que o atraiu foi a base realista do relato. "O que eu realmente gosto no meu relacionamento com Emma, no filme, é que é o tipo da relação familiar comum, entre um pai superprotetor e a filha que adolescente que quer ter aventuras." Na verdade, os diretores definem os Croods como 'a primeira família moderna'. É como se fosse uma família de mentalidade moderna vivendo na pré-história, define Nicolas Cage na entrevista que deu à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
OS CROODS
Título original: The Croods
Direção: Chris Sanders
Gênero: Animação (EUA/2013, 98 min.)
Classificação: Livre
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/animac-o-os-croods-mostra-aventura-familiar-na-idade-da-pedra-1.105375
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